sexta-feira, 7 de junho de 2013

As letras fascinam quando já as reconhecemos

As letras fascinam quando já as reconhecemos

     Meu primeiro contato com as letras foi bastante marcante, pois meu desejo de dominá-las, de decifrá-las, era tão grande, que isso me causava  medo e ansiedade.
     Como não frequentei a pré-escola e ingressei diretamente na antiga 1ª série (ensino fundamental) era bastante leiga em relação a toda e qualquer escrita. Observava alguns alunos que já tinham certa familiaridade com a escrita e leitura e entrava em pânico quando a professora me pedia para soletrar alguma letra ou palavra. Tudo me parecia muito difícil, um verdadeiro labirinto de códigos indecifráveis.
     Tanto medo e angústia me fez abandonar a escola, por mais que tentasse já me sentia uma fracassada. Mas como ser persistente sempre foi meu principal atributo, em casa através de cartilhas e livrinhos mergulhei no mundo das palavras.
     Hoje vejo como é preciso lutar diante dos desafios, realmente não podemos desistir diante dos obstáculos. Quando vejo um aprendiz diante das primeiras palavras entendo como aquele infinito mundo enigmático pode lhe trazer imensas felicidades, ou também grandes frustrações.  
     Aqui é preciso pensar no mestre, professor que pode conduzir o educando no caminho mais suave e próspero, na descoberta do fantástico mundo das palavras.  

Áurea de Oliveira
Professora de língua portuguesa

quarta-feira, 5 de junho de 2013

                Minha experiência começou na pré-escola, com dificuldade fui escrevendo as primeiras palavras e o mesmo se deu com a leitura descoberta maravilhosa. Os livros levaram-me a refletir sobre o caminho percorrido entre o meu eu e a felicidade, mergulhando nas emoções e pensamentos. Há um encanto em cada nova obra a ser descoberto, à medida que nos deixamos envolver, pois é nosso companheiro inspirador para qualquer realização. O Livro o pequeno príncipe, cuja frase “sou responsável por aquilo que cativo” leva-me a refletir como sou responsável neste fascinante despertar.


 Experiência de leitura da Prof. Ângela Zanuto.
Minhas primeiras experiências não me lembro muito bem. Lembro-me da cartilha "Caminho Suave", pela qual fui alfabetizada e na 3ª e 4ª séries, recordo-me de uma atividade escrita, proposta quase toda semana pelas professoras, que eu gostava muito de realizá-la: "Composição a vista de uma gravura". Não apreciava muito fazer a leitura da mesma em voz alta, pois era tímida. Em casa estava sempre escrevendo, lendo, brincando de "escolinha". Minha mãe era professora primária, ficava sempre junto dela quando a mesma preparava suas aulas no semanário, corrigia os cadernos de seus alunos e eu queria ajudá-la. Tudo isso deixava-me muito encantada e desde pequena sonhava em ser professora. 
Mais tarde, quando já cursava o Ensino Fundamental II, as leituras que deixaram boas lembranças, foram os livros da Série Vagalume: A Ilha Perdida, O Caso da Borboleta Atíria, Escaravelho do Diabo, entre outros. 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Depoimentos: Nossa história de leitura

Primeiros encantos
Caminho Suave foi o começo
Abriu-se um mundo lindo!
Lições, ditados, cópias
Eu ia à escola sorrindo.

Não posso esquecer a vó Maria
Sem nenhuma instrução
Encantava os netos à noite
Com histórias de assombração


Depois veio a Prof. Edna
 Tinha um tesouro na sala
Estantes repletas de livros
Mais atraentes que potes de balas.

A correria para casa
Depois da aula, à tardezinha
Na tevê, em preto e branco
As Reinações de Narizinho


De 5ª a 8ª série
Um universo se abriu
Li tantos e diversos livros
Eterna amizade surgiu.